segunda-feira, 4 de maio de 2009

Estado de alerta...

Nesta última semana, me senti em estado de alerta. Lendo jornais na internet, assistindo jornais na televisão, conversando com amigos, lendo capas de revistas na banca e ouvindo comentários nas ruas.
Como se não bastasse toda a violência diária, agora temos a gripe A (gripe suína) amedrontando toda a população.
As comparações com outras "pestes" como a gripe espanhola é inevitável e a sensação de medo e mãos atadas, também.
O que fazer? Como vamos nos medicar? Vamos morrer?
São tantas perguntas que pulam em nossas cabeças...
A falta de informação gera medo na sociedade e a falta de escrúpulos de alguns meios de comunicação fazem com que os mais desprovidos de inteligência e acesso a informação (leitura, pesquisa) sintam-se no meio de uma guerra, onde o inimigo é desconhecido.

Lendo a FolhaOnline neste final de semana, fiquei espantada ao ler que na Europa, segundo este jornal, 40% da população está "condenada" a contrair esta gripe. Na mesma hora enviei uma mensagem para minha irmã, que mora em Portugal. A resposta dela me abriu os olhos: ..acho que as pessoas deveriam se preocupar muito mais com a violência do que com essa gripe, pq violência sim, mata muito mais.
Sem dúvida devemos nos preocupar com a gripe A, acompanhando as notícias com um certo filtro, lendo a respeito e tomando algumas medidas como higiene e evitar viajar para locais de risco.
Mas ela levantou um ponto importante, a violência. Esta sim nos coloca pânico diariamente.
Digo todo o tipo de violência: moral, contra mulheres, crianças, racismo, preconceito, falta de qualidade de vida para a população, falta de estudo e posibilidades de crescimento, impunidade contra políticos, mortes, arrastões em condomínios, entre outros.

Percebi que o medo que senti foi uma combinação de revolta pela violência urbana somatizado com o bombardeameto de mortes de inocentes, mortes no México e possível pandemia da gripe A.
A população está se acostumando com a violência e impunidade no Brasil, que já estamos com a "casca grossa" e muitos acham normal, não ligam mais.
Quando surge algo novo, como esta gripe, parece que as pessoas não se dão conta de que a porcentagem de morte não é alarmante. Os riscos diários são inúmeros e muito mais perigosos, sem remédio ou vacina.
Não podemos aceitar o conformismo. Pelo menos, se cada um cuidar de seus filhos de maneira saudável e responsável, ter ética e moral, cuidar do meio ambiente, trabalhar em algo para a sociedade.. quem sabe deixaremos um mundo com pessoas mais inteligentes e civilizadas.
Dá uma vontade de viver dentro de uma bolha, ou em um país onde os índices de violência sejam nulos, com água potável e terra para todos, comida saudável e de boa qualidade, estudo garantido, emprego para todos e injustiças sociais sanadas.

Acho que queria ser a Alice. Vou construir meu país das maravilhas.

quinta-feira, 19 de março de 2009

A Hora do Planeta

Na próxima semana a terra vai se manifestar.
Trata-se de um movimento planetar onde qualquer pessoa, de qualquer país, pode participar contra o aquecimento global, a poluição, ganância e falta de inteligência dos humanos, destruidores de riquezas naturais e vidas.

Dia 28 de Março, às 20h30 (independente do fuso horário) quem quiser participar desta manifestação, apague a luz de sua casa por uma hora. Simples assim. Este pequeno ato é uma demonstração de consciência.

Você pode se cadastrar no site do projeto, avisar seus amigos e ler mais a respeito da preservação ambiental e pequenas atitudes diárias que podem ajudar a salvar, ou prolongar, a vida do planeta.

Participe!!!

Hora do Planeta 2009.

quinta-feira, 5 de março de 2009

Escolhas...

Se meu esposo fosse presidente do Brasil, o que eu, com o cargo de primeira dama, faria?

A) Seria uma ativista e engajada na luta contra a desigualdade social e aproveitaria a influência, poder e dinheiro para trabalhar com causas sociais, sem esquecer as origens e educação dos meus filhos?

B) Participaria de feiras de roupas e ocuparia meu tempo com o cultivo de flores e hortaliças em formato de estrela, sem nenhum projeto social e sem exemplos de educação e respeito?

Uma pena ter em nosso país uma mulher que escolheu a opção B. E um orgulho e ponta de inveja ter nos EUA uma mulher que escolheu, com clara objetividade, a primeira opção!

Navegando pelos sites de notícia, fico feliz com esta, sobre Michelle Obama.

Fazer a diferença, sempre. Viver e não apenas existir.